Definida localização de pólos da Linha Verde
14/05/2008
A Câmara de Curitiba aprovou com 24 votos nominais, nesta quarta-feira (14), em primeiro turno, projeto da Prefeitura para definição da localização de pólos ao longo do trecho sul da Linha Verde e criação de incentivos construtivos para os terrenos ali situados. Este primeiro trecho de implantação, que vai do Terminal do Pinheirinho à Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), permitirá um processo de renovação da infra-estrutura urbana, com possibilidade de edificações de altura livre para áreas mistas de comércio e moradias. O projeto, que segue determinações da lei de zoneamento e ocupação de solo, ainda está adequado às normas do Plano Diretor de Curitiba e do Estatuto da Cidade, de acordo com o líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), que fez a defesa na tribuna do Legislativo. A oposição havia requerido análise mais criteriosa, com estudos técnicos por parte das comissões da Casa e do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba). O secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, acompanhado do arquiteto Ricardo Bindo, assessor de planejamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), acompanhou a discussão e votação da matéria, fornecendo embasamento para esclarecer dúvidas da oposição, principalmente sobre a inclusão das regiões que beneficiam as áreas do Jockey Clube do Paraná e do Núcleo Empresarial do Tecnoparque. Considerada uma área improdutiva, parte do Jockey Club será beneficiada pela alteração aprovada, porque será possível, conforme explicou Mario Celso, “aquecer a região com potencial construtivo, hoje impossibilitado pela legislação em vigor e por tombamento.” No Núcleo do Tecnoparque será viabilizada a instalação de 33 empresas, com geração de 11.305 empregos diretos e indiretos. Consultas A Linha Verde é o sexto corredor da Rede Integrada de Transporte (RIT) e “é uma das maiores obras de transformação urbana já realizada em Curitiba”, assegurou o líder do governo. Mario Celso disse que foram realizadas mais de quarenta audiências públicas com os envolvidos neste processo, para recuperar esta área da cidade. A nova lei não tem mecanismos de agressão ao meio ambiente.
Fonte: Imprensa
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