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Qualidade dos alimentos nas Escolas de Curitiba preocupa vereador

19/08/2003

O vereador Mario Celso Cunha (PSB) está sugerindo à Secretaria Municipal do Abastecimento uma pesquisa nas cantinas das escolas da rede municipal de ensino para avaliar a qualidade dos alimentos que está sendo oferecido aos alunos e o valor calórico dos mesmos. ""Há uma preocupação cada vez mais crescente com a questão da obesidade infantil e seria importante ter em mãos um diagnóstico de que tipo de alimentos está sendo oferecido aos alunos e qual o grau de contribuição que oferecem nas dietas alimentares"", explica o vereador.

Mario Celso lembra que em países como os Estados Unidos, a obesidade infantil vem sendo combatida inclusive com ações judiciais. ""Em alguns estados americanos, alguns legisladores estão inclusive pressionando para manter empresas de alimentos fora das cantinas, já que o problema de saúde está fora de controle, sendo que nos últimos 22 anos, o número de crianças americanas obesas duplicou. Como a expressiva maioria dos alimentos vendidos lá também é comercializada aqui, é preciso estar atento para o problema"", acrescenta.

CONIVÊNCIA

O vereador argumenta ainda a necessidade de se preservar os escolares da propaganda dentro dos prédios escolares, para que o próprio poder público não venha a ser arrolado como conivente em eventuais problemas causados ao aluno, limitando-se o marketing nas instituições de ensino.

""Ao contrário dos Estados Unidos, onde a questão já é tratada como problema nacional de saúde, Curitiba pode se antecipar e tomar iniciativas que preserve os alunos da rede pública, já que as crianças são alvos preferenciais da propaganda de produtos alimentícios, já que representam o maior mercado potencial que existe no setor"", alerta Mario Celso.

Em algumas cidades americanas, como Nova Iorque e Los Angeles – acrescenta – as secretarias de Educação chegaram a proibir a venda de bebidas açucaradas e salgadinhos nas escolas, como forma de preservar os alunos.

""Hoje, ou até dentro de 5 ou 10 anos, a obesidade infantil pode não ter as dimensões que encontra naquele país, mas é preciso prevenir desde já o problema, já que na velocidade com que somos afetados pelo processo de globalização, em breve nossas crianças também estarão sendo vítimas de uma alimentação inadequada"", completou.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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